Cuidados com o sol devem ser intensificados o ano inteiro, não apenas no verão
O alerta é para o ano todo, não apenas para o verão. Quando tem claridade, tem sol. Mesmo que ele esteja mais fraco, ele está incidindo sobre a pele. No frio também tem queimadura na pele, e o frio intensifica essa queimadura.
As medidas de prevenção são simples e não exigem muito esforço do indivíduo. Evitar a exposição ao sol entre dez da manhã e quatro da tarde, usar diariamente protetor solar, boné, óculos escuros e roupas compridas também são medidas que podem ser essenciais para evitar o câncer. Pessoas com a pele mais clara, olhos claros, que já foram expostas aos raios ultravioletas em excesso, ou possuem casos na família são pré-dispostas a desenvolver a doença. No entanto, essas recomendações são para todas as pessoas, independente da cor da pele ou da região onde vive.
Os pacientes, principalmente aqueles que têm muitos sinais, muitas manchinhas, de procurarem o dermatologista pelo menos uma vez no ano para fazer uma inspeção. Assim o paciente faz o diagnóstico e uma prevenção.
O fator de proteção solar (FPS) representa quanto tempo a mais a pele pode ficar exposta ao sol comparada com a pele sem a proteção. Um FPS 30 significa que a pele pode ficar até 30 minutos a mais exposta ao sol. O FPS também está relacionado com o tipo de pele. Pessoas com a pele mais branca devem usar um FPS maior, entre 50 e 60. Para peles mais escuras, é recomendado entre 15 e 30. Já a reposição do produto deve ser feita a cada duas horas. No caso de crianças, é sempre bom usar fórmulas desenvolvidas especialmente para elas, pois possuem matérias menos alergênicas e menos tóxicas.
Tipos de câncer de pele:
O câncer melanoma é provocado pelos melanócitos, células que dão o pigmento a nossa pele. O melanoma é o câncer de pele mais perigoso, pois pode dar metástase e causar a morte. O câncer de pele não-melanoma pode ser o carcinoma basocelular, que é o mais prevalente dos cânceres, ou o carcinoma espinocelular. O carcinoma basocelular normalmente não causa metástase, ou seja, não causa morte, mas vai aumentando no local e pode deixar sequelas pós-tratamento. O carcinoma espinocelular também pode dar metástase e tem uma mortalidade maior.
Quanto antes o paciente detectar se uma lesão é benigna ou maligna, mais fácil o tratamento e a recuperação. Atualmente, a primeira opção é a retirada do tumor através de uma cirurgia. A exceção fica em casos de pacientes que tenham outras doenças ou que não podem ser operados. Nesse caso, o tratamento é feito com radioterapia ou quimioterapia dependendo do tipo de câncer.
Fonte: Bloq da Saúde